domingo, 16 de setembro de 2007

Deixar de fumar

Ora aqui está uma coisa complicadita. Estamos nós, meninas, no auge da nossa maturidade, com megabytes de jovens pretendentes disponíveis para nos mostrar do que são capazes e ainda para aprender algumas coisas connosco e dá-nos assim uma crise existencialista perante esta realidade irrefutável: o tabaco faz mal. Nós, mulheres, estamos a fumar cada vez mais. E isto chateia, sim senhora! Até porque se eles estão a ganhar juizo e a provar que são capazes, então como é com a gente? É logico que, sendo supermulheres e gerindo tanta coisa ao mesmo tempo, ou atestamos o depósito com Prozac ou enfiamos o cigarro na boca para gerir o stress.Mas sabemos que não está certo. Em relação a eles, há uma diferença: e desculpem mais uma vez falar no mesmo, ou seja, no aspecto físico (há quem diga que eu não faço outra coisa!): é que enquanto eles, ao deixarem de fumar , são aplaudidos por toda a gente, mesmo que tenham engordado uns kilinhos( estou a ser condescendente, vá, uma dezenazita, quiçá ), nós não temos essa sorte: ficamos baleias, mesmo, e não são eles propriamente que nos apoiam; antes pelo contrário. Eles ficam mais cheiinhos. Nós ficamos descuidadas. Não é justo.

P.S. Vou no início do segundo mês sem fumar, porque sou danada.

2 comentários:

Sargento Pimenta disse...

Deixei de fumar no dia 7 de fevereiro de 1995. ainda hoje, de vez em quando, sinto uma vontade irresistivel de fumar. Nessas alturas acendo um charuto cubano e deixo aquele cheiro pestilento empestar o ambiente, até ficar enjoado. Nada como uma peste para controlar outra, certo? Deixar de fumar foi uma das maiores vitórias que alcancei na vida, e os quilitos a mais... que se lixe, eu era esquelético e agora tou um PÃO... é o que dizem alguns olhares que por vezes consigo surpreender

Carlus disse...

Prefiro as mulheres com uns quilitos a mais do que com o cheiro do tabaco na respiração. É que os quilos reduzem-se com actividade física de lazer! E prazer!