domingo, 9 de setembro de 2007

Rugby

Hoje vi a nossa selecção. E confesso que fiquei comovida. Havia lá um mocinho gordinho que até chorou. E eu também, porque quando chora um português choram logo dois ou três.Ainda por cima era o nosso hino, carago!
Eu nunca tinha prestado atenção a esta modalidade desportiva, porque sou fanática por guarda-redes e pelo futebol que eles trazem atrás, qual ficheiro anexo, com uma data de homens suados. Isto de um homem alto, espadaúdo, de negra madeixa ao vento, bem enquadrado por uma moldura e com efeitos especiais aos quadradinhos, mexia-me cá com a adrenalina, ou serotonina ou lá o que é, vá...com o nervoso miudinho.
Pois no rugby, minhas amigas, cada homem encorpado é um guarda-redes, uma baliza, uma máquina em movimento...adoro aqueles clusters ou lá o que é, aquelas aglomerações do tudo a monte e fé na Virgem, sempre a procurar a bola, numa amálgama orgiástica onde aquilo que eventualmente se não veja é, pelo menos, bem sugerido. É um consolo de alma.
E porradinha?! Sim senhor...dá-se e leva-se com dignidade e regras, sem aquelas mariquices do deitar-se para o chão, interromper o jogo, sair de charola e regressar passados dois minutos, se tanto...Rugby é muito melhor do que futebol e quando se consegue marcar, ó minhas amigas, até me dá a filoxera!
Acompanhem, que vale a pena. Os nossos tugas, sem serem profissionais deram que fazer aos escoceses...pena estes não terem trazido as saias ao xadrez, aqueles kiltezinhos...bom...prontes...vá..sempre a paisagem era outra!

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